Impossível assistir ao filme “Nome Próprio” e meus dedos não formigarem para escrever. Mesmo sendo 2h 48 da madruga. Não estou aqui para falar da atuação de Leandra Leal - brilhante – mas sim de Clarah Averbuck. Como Bukowski já fez, a mulher da vida real que virou personagem vive até a última sílaba, chora por todas as vírgulas, ri com todos os acentos, sempre em busca de pontos finais.
Talvez muitos assistam e pensem: “como ela é louca”. São os mesmos que vêm depois tentar me consolar quando leem um poema/prosa em que falo das minhas dores. Para esses, vai a resposta contida no filme:
“Então o amor também acaba?
Não que eu saiba.
O que eu sei é que a vida
se encarrega de transformar
numa matéria prima,
em raiva,
ou então em rima.”
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