terça-feira, 28 de setembro de 2010

SOLTEIRA

Sou sol,
solteira,
solta
de bobeira...

Leia aqui o poema todo!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aparências

Não julgue uma pessoa pela aparência inicial ou pelo que ela te diz quando você ainda está conhecendo-a. Não só as aparências enganam, como até a fala da pessoa pode enganar. E não porque se trata de uma mentirosa. Muitas vezes, a pessoa tem medo de mostrar seu verdadeiro eu de cara e, inconscientemente, diz o oposto do que realmente sente, só pra se preservar.

sábado, 18 de setembro de 2010

Processo criativo

Ultimamente, tenho atualizado muito mais o meu blog poético, o Insônia Literária. Muito mais do que este de onde vos falo, afinal, a poesia jorra de mim de um jeito muito doido. Muitas vezes, uma situação me leva a traduzir meus sentimentos em palavras, sons e, noutras horas, uma simples frase ou palavra de outrem ecoa na minha mente de maneira a desenhar um poema a brotar em flor pouquíssimos minutos depois.

Em muitas destas ocasiões, estou conversando com alguém ou no meio da rua, por isso, se eu não estiver no trabalho em ritmo enlouquecido (o que tem ocorrido ultimamente) e tiver intimidade com o interlocutor, interrompo tudo e começo a escrever no primeiro lugar que houver disponível. Assim, gravo aquilo antes que tudo se evapore ou perca a força de sua espontaneidade. Quem não sabe o que é ser poeta talvez não entenda. E, mesmo os mais amigos que já me conhecem há mil anos, até hoje se surpreendem.

Inúmeras vezes, por carinho e zelo, eles se compadecem de mim pelo que escrevo. Não é assim, gente, como já postei no meu facebook: alimento a raiva, o medo, a revolta, o desejo, a insegurança, a ironia, enfim, ponho fermento em tudo dentro de mim pra regar o brotinho do poema ou qualquer outro texto que vai nascer e, assim, me ajudo a me conhecer melhor. É como se o poema fosse uma lente de aumento. Quando vejo de perto meu rosto é que consigo enxergar as manchinhas da pele, os fios fora do lugar na sobrancelha... E aí então eu respiro fundo e concluo: "Tem muita coisa fora do lugar aqui. Vamos eliminar sujeirinhas?"

Assim, vou tentando deixar aqui dentro apenas os bons sentimentos, aqueles que podem me fazer uma pessoa mais forte e não meramente uma vítima do mundo e de si própria. Igualzinho eu sempre fiz nos meus textos, sejam eles poéticos, literários de outro gênero ou ainda jornalísticos. Primeiro eu cuspo as ideias e impressoes no papel, depois vou lapidando a forma. Quando escrevo poesia não só corto palavras para o texto ficar melhor. Também lapido a minha alma, corto o que não presta, afinal, todos nós temos um diamante bruto em mãos pronto para ser lapidado, mas não é um joalheiro que virá de fora que fará esse trabalho, somos nós mesmos. E, pra quem não sabe, aí vai a dica:  a poesia não revela minha alma, não conta minha vida. Ela é sim uma ferramenta que uso para lapidar minha alma, melhorar minha vida.

Por isso acabo apenas deixando um recado para quem diz que "poesia não dá em nada": pode até não dar dinheiro, mas tudo o que ela faz por mim literalmente não tem preço!

E por falar em poesia, você já visitou meu blog poético hoje? Tá cheio de novidade. Passa lá! http://insonialiteraria.blogspot.com Entre e fique à vontade!