sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Roubou o rim e o coração do marido e foi para cama com outro

Sempre quando penso que já ouvi falar de tudo nessa vida, uma nova loucura ou barbaridade vem e me estapeia a cara. Isso, levando em conta que tento esquecer, diariamente, todas aquelas atrocidades unânimes, que de tão recorrentes, já nem me espantam mais. Como o conflito em Gaza e os ex-namorados assassinando suas ex-companheiras, só pra citar dois tipos de maldade. Pois nessa manhã, já acordei assustada com o tal do bareback. De noite, foi a infame notícia do marido traído que quer a bagatela de um milhão e meio de dólares para compensar a ingratidão da ex-mulher.

Do bareback eu falo depois. Primeiro, conversemos sobre a atitude do médico de Long Island. O nome dele é Richard Batista. Quando estava casado, foi magnânimo e doou um de seus rins para salvar a vida da amada Dawnell Batista. Maravilha. Já depois que ela cansou do sujeito, botou-lhe um belo par de chifres e pediu a separação, o ex-marido choramingou na justiça, argumentando que ela ficou com o rim dele e ao invés de lhe pagar com gratidão, lhe traiu e pediu o divórcio! E por isso, coitado, ele tem direito a uma compensação financeira de um milhão e meio de dólares. Será que eu entendi direito? Então quer dizer que dinheiro e riqueza costuram um coração despedaçado? É esse o remédio indicado para cornos???!!

Já o bareback, pra quem não sabe, é uma espécie de roleta-russa sexual. E se você pensou que esta é uma nova modalidade pornográfica, aí vai o aviso: não se trata de enfiar o cano do revólver em orifícios sensíveis. Não. O negócio é ser convidado para festinhas privê, onde todo mundo se atira ao prazer da luxúria. Quem perde o jogo - ou será que ganha, na visão torpe desses doidos? - é aquele que leva para casa a bala premiada, ou seja, o vírus do HIV. Sim, os lunáticos brincam com a vida pelo prazer da aventura de transar com desconhecidos sem saber se vão ou não se infectar com a doença fatal.

Diante disso tudo, eu até ri quando li outra notícia, sobre o livro que será lançado em fevereiro, nos Estados Unidos. “Toy monster: the big, bad world of Mattel” entrega o “estranho” comportamento sexual do criador da Barbie. Segundo o autor Jerry Oppenheimer, Jack Ryan é um monstro porque participava de swing e “tinha uma necessidade maníaca por gratificação sexual”. E então a matéria cita uma das “manias” do designer da Mattel, revelada por Gwen Florea, a responsável por fazer a voz da Barbie em uma linha de bonecas falantes: “Ele uma vez disse que gostava que eu fosse alta porque gostava de enfiar o nariz em meus seios quando me abraçava.” E o livro diz mais: Jack adorava ter clones humanos da Barbie povoando as orgias que ele promovia em sua mansão em Bel-Air. Por que será que o livro, que nem foi lançado ainda, já está causando tanta polêmica? Casa de swing e tara por bonecas não é nada! Num mundo em que tem gente se excitando com a possibilidade de morrer de AIDS, isso é fichinha, não é mesmo?

Depois, quem escreve poemas eróticos, como eu, ainda é taxado de doido. Ai, ai...

Meu livro já está à venda! Leia o release.

Um comentário:

Gaio disse...

Mariana, eu cortaria o parágrafo final. Deixe esa gente careta para träs e continue viva com o seu erotismo, porque eles já estão morrendo, pouco a pouco. O mesmo que senta o cacete pode ser o próximo pilantra que a aplaudirá.
Gaio